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Venom 3: A Última Rodada | Crítica sem Spoilers

O lançamento de Venom 3: A Última Rodada passou por vários adiamentos desde que o filme foi oficialmente anunciado em 2021. A estreia, que inicialmente estava prevista para julho, teve que ser reconsiderada devido a fatores imprevistos, como as greves dos roteiristas e atores, que impactaram diretamente o cronograma de produção.



Tom Hardy retorna como Eddie Brock em Venom 3: A Última Rodada e como esperado, o filme segue a mesma linha do segundo. A partir do início, somos imediatamente reintroduzidos à dinâmica entre Eddie e o simbionte Venom, com sua combinação de comédia ácida e momentos de tensão.


O personagem de Stephen Graham parece completamente perdido no enredo. Após sua introdução no segundo filme como o Detetive Mulligan, ele retorna com um papel que aparentava ser importante, mas que acaba sendo mal aproveitado. Sua trajetória no filme é confusa, e quem assiste não consegue captar claramente como sua parte na história se desenvolve. No fim das contas, o personagem de Graham acaba sendo uma peça deslocada em um quebra-cabeça mal montado, o que resulta em uma narrativa confusa.



Em Venom 3: A Última Rodada, Knull, o temido Deus dos Simbiontes, finalmente faz sua aparição como o grande vilão. No entanto, como a própria diretora Kelly Marcel afirmou, sua participação no filme é "apenas uma espécie de amostra". E é exatamente isso que temos: uma aparição rápida, quase superficial, que serve mais como uma promessa de algo maior por vir do que como uma presença ameaçadora ao longo da trama.


Sua breve introdução, no entanto, é suficiente para plantar a semente de curiosidade no público, deixando uma porta aberta para futuros desenvolvimentos. Se bem aproveitado em projetos futuros, Knull pode se tornar uma grande promessa, trazendo uma profundidade e ameaça cósmica que ele merece.



As cenas de luta em Venom 3: A Última Rodada são, sem dúvida, um dos pontos altos do filme. Elas são bem coreografadas, com efeitos visuais impressionantes e conseguem prender a atenção do público do começo ao fim. A tensão e o caos, característicos da ação frenética entre simbiontes, estão presentes e tornam essas sequências empolgantes de assistir.


No entanto, há um ponto que pode frustrar os fãs: o grande protagonista, Venom, não aparece tanto quanto o esperado. Apesar de estar presente nas principais cenas de ação, sua ausência em partes cruciais da história pode deixar o público querendo mais. Curiosamente, essa escolha narrativa só faz sentido quando você assiste ao filme e entende o que o roteiro está tentando construir.



O filme também traz uma nova leva de personagens que ajudam a diversificar o enredo. Alguns deles são introduzidos com uma pegada mais cômica, trazendo alívios leves e divertidos em meio à tensão habitual da trama. No entanto, nem todos conseguem encontrar seu lugar de forma clara. Certos personagens acabam sendo confusos e mal desenvolvidos, deixando o público sem entender totalmente seu papel na história.


Por outro lado, há personagens que entram na medida certa, despertando a curiosidade do público com suas personalidades intrigantes e potencial para futuros desdobramentos. Essa mistura de personagens novos, ainda que um pouco desequilibrada, dá ao filme uma dinâmica diferente e abre caminho para expansões interessantes.



Venom 3 mantém o mesmo toque que consagrou os dois filmes anteriores, equilibrando tensão e momentos cômicos, uma das marcas registradas da franquia. A dinâmica entre Eddie Brock e Venom continua a oferecer bons momentos de humor, ainda que o filme precise de mais inovação em seu enredo.


O filme entrega duas cenas pós-créditos que deixam o final em aberto. Ambas alimentam a expectativa do público, sugerindo que há muito mais por vir, deixando quem assiste ansioso para descobrir os próximos passos desse universo.



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