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Um Completo Desconhecido | Crítica Sem Spoilers

Uma cinebiografia que tenta nos mostrar um pouco sobre Bob Dylan, mas se perde em uma narrativa monótona e desconexa, deixando o espectador tão perdido quanto o próprio filme.



Um Completo Desconhecido é uma biografia sobre a vida do astro Bob Dylan, dirigida por James Mangold. Situado na influente cena musical de Nova York do início dos anos 60, Dylan, o jovem músico de Minnesota, tem apenas 19 anos e caminha rumo à sua ascensão na música. Passando de cantor folk, para as salas de concerto e ao topo das paradas, culminando em sua performance inovadora de rock and roll elétrico no Festival Folclórico de Newport em 1965, definindo um dos momentos mais transformadores da música do século XX.



O filme faz jus ao nome. Afinal, não sabemos absolutamente nada de Bob Dylan durante todo o decorrer da história. E o pior: nem o filme parece saber.


Desde os primeiros minutos, Um Completo Desconhecido falha em prender a atenção do espectador. A narrativa é solta, com cenas que aparecem do nada, sem explicação ou contexto, e depois simplesmente somem como se nunca tivessem existido. Parece que o filme quer contar uma história sobre o cantor, mas ao mesmo tempo tem medo de se aprofundar em quem ele realmente era. O resultado? Uma biografia que não diz nada sobre seu próprio protagonista.



A atuação também deixa a desejar. Não dá para negar que Timothée Chalamet se esforçou, ele canta, imita os trejeitos e se entrega ao papel. Mas, por melhor que ele tente, o resto do elenco parece estar em modo automático. Não há energia, não há emoção, e isso acaba afetando o impacto de momentos que deveriam ser importantes para a narrativa. Afinal, quem está assistindo precisa sentir o que está sendo entregue do outro lado da tela.


O foco principal é a transição de Dylan do folk para o rock, e existe uma cena específica em que isso finalmente fica claro. É nesse momento que o filme, por um breve instante, faz sentido. Mas isso não salva o resto da obra, que continua tropeçando em sua própria narrativa bagunçada. Ainda assim, é interessante ver a maneira como Dylan decide enfrentar o público, tocando algo totalmente diferente e explorando sua voz de uma forma nova. É um dos poucos momentos em que sentimos alguma energia real no filme.



No fim, Um Completo Desconhecido tinha potencial para ser uma cinebiografia marcante, mas acaba sendo apenas um retrato frio e desconexo de um artista que sempre fugiu de rótulos. Para os fãs, pode ser frustrante. Para quem não conhece Dylan, não vai fazer diferença, até porque o filme não se preocupa em apresentá-lo de forma cativante.



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