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Transformers: O Início | Crítica Sem Spoilers

O primeiro longa-metragem em animação da saga, Transformers One (O Início), finalmente chegou ao Brasil nesta quinta-feira (26) e trouxe consigo mais do que o público estava esperando após os últimos filmes fracos e monótonos da franquia de Michael Bay.



Dessa vez dirigido por Josh Cooley, o filme prequel conta a história da amizade que se tornou uma grande rivalidade entre dois bots mineradores: Orion Pax (Optimus Prime), dublado por Chris Hemsworth na versão original e por Mauro Horta na versão brasileira, e D-16 (Megatron), dublado por Brian Tyree Henry no original e por Romulo Estrela na versão brasileira. Além da dupla de protagonistas, também somos apresentados à Elita-1 (Scarlett Johansson / Camila Queiroz) e ao nosso amado Bumblebee (B-127), dublado por Keegan-Michael Key no original e por Marcus Eni aqui no Brasil.


A produção de Cooley se passa no planeta de Cybertron, e a trama começa devagar. Apesar do roteiro não ser ruim - mas também não ser impecável - o filme introduz lentamente a ideia principal da obra até que de fato algo grande aconteça e prenda a nossa atenção. No entanto, quando isso acontece conseguimos acompanhar a história de uma forma muito mais fluída, mas vale ressaltar que em outros breves - e poucos - momentos do longa o roteiro se prolonga sem muita necessidade.



Sobre o enredo em si, vemos uma fórmula muito boa para algo que já conhecemos e que não decepciona: como dois melhores amigos, quase irmãos, descobrem uma traição contra o seu povo e decidem se unir para liderar uma rebelião, porém com visões distintas para uma mesma ideia, fazendo eles repensarem sobre sua irmandade e se tornarem arqui-inimigos. A forma como o filme aborda as visões de Optimus Prime e Megatron nos lembra muito outra dupla famosa do universo geek: Professor Xavier e Magneto, e apesar de já ser um conceito conhecido e "chichê", ele é bem trabalhado em Transformers: O Início, mostrando a transformação - literalmente e psicologicamente - das personagens.


Além disso, o desenho da animação e os efeitos estão muito bonitos e bem produzidos, e as cenas de luta e de ação são satisfatórias. A direção e adaptação de dublagem ficou na conta de Manolo Rey, que não tem muito o que falar justamente por ter sido muito bem feita e possuir referências e piadas que todo mundo conhece, talvez em algum momento possa parecer demais, mas isso não seria algo negativo para o filme em si.



No geral, o filme agrada aos telespectadores e se configura como uma boa estreia, entregando mais do que promete, especialmente para quem realmente é fã da franquia. Vale a pena a ida ao cinema.


Transformers: O Início já está disponível no Cinesystem.



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