Os festivais de cinema de fim de ano apresentam novos concorrentes ao prêmio de Melhor Filme Internacional e dão um segundo fôlego a certos favoritos que estrearam em Cannes.
A votação das indicações será de 8 a 12 de janeiro de 2025, com as indicações oficiais ao Oscar anunciadas em 17 de janeiro de 2025. A votação final será de 11 a 18 de fevereiro de 2025. E, finalmente, a 97ª transmissão do Oscar será no domingo, 2 de março, e ao vivo na Max e TNT.
Agora que as inscrições para Melhor Filme Internacional foram encerradas, o número de concorrentes aumentou, com mais títulos de diferentes países ainda a serem anunciados.
A única inscrição oficial de Melhor Filme Internacional que está em uma liga própria é “Emilia Pérez”, de Jacques Audiard, que além de ganhar o Prêmio do Júri e Melhor Atriz em Cannes, foi a rara estreia e ainda ser vice-campeã do People's Choice Award no TIFF em setembro. No ritmo que está indo, e com o apoio da Netflix como sua distribuidora, parece quase certo que o drama policial não só entrará nesta categoria, mas também na categoria de Melhor Filme.
Outras estreias iniciais que têm encontrado um segundo fôlego incluem “Dahomey”, vencedor do Urso de Ouro na Berlinale, agora o segundo filme do diretor de “Atlantique”, Mati Diop, a ser escolhido como a inscrição do Senegal no Oscar. “The Seed of the Sacred Fig”, vencedor do Prêmio Especial em Cannes para o diretor dissidente iraniano Mohammad Rasoulof, também encontrou um novo fôlego após ser escolhido como a inscrição da Alemanha. A inscrição canadense “Universal Language” do diretor Matthew Rankin e a inscrição da Letônia “Flow” do diretor Gints Zilbalodis (também um concorrente de Melhor Filme de Animação) são mais dois exemplos de estreias em Cannes que estão circulando novamente.
Embora não seja o primeiro festival em que as pessoas pensam em termos de gerar filmes que se enquadram nessa categoria específica, o Sundance ainda estreou muitos títulos que agora representam países como Filipinas ("And So It Begins"), México ("Sujo") e Suíça ("Reinas"), embora o maior título vindo de lá possa ser "Kneecap", a inscrição da Irlanda que foi adquirida pela Sony Pictures Classics, uma concorrente regular ao Oscar nesta categoria.
A Sony Pictures Classics também tem “Ainda Estou Aqui”, a inscrição do Brasil que foi um dos maiores títulos internacionais a estrear recentemente, ganhando o prêmio de Melhor Roteiro em Veneza. A inscrição da Itália “Vermiglio”, da diretora Maura Delpero, também foi uma grande vencedora naquele festival, recebendo o Grande Prêmio do Júri do Leão de Prata. Embora a inscrição da Argentina “El Jockey” tenha estreado como outro título da competição em Veneza, não recebeu nenhuma honraria lá. Mas o filme recebeu o Prêmio Horizontes no recente Festival Internacional de Cinema de San Sebastián, onde a inscrição do Chile “In Her Place”, da indicada ao Oscar de 2024 Maite Alberdi, teve sua estreia mundial.
Os concorrentes para a lista de 15 estão listados em ordem alfabética abaixo. Esta lista será atualizada conforme as inscrições oficiais forem anunciadas.
Brasil: Ainda Estou Aqui (Walter Salles)
Malásia: Abang Adik (Jin Ong)
República Dominicana: Aire: Just Breathe (Leticia Tonos)
Argélia: Algiers (Chakib Taleb-Bendiab)
Geórgia: The Antique (Rusudan Glurjidze)
Filipinas: And So It Begins (Ramona S. Diaz)
Noruega: Armand (Halfdan Ullmann Tøndel)
Iraque: Baghdad Messi (Sahim Omar Kalifa)
Cazaquistão: Bauryna Salu (Askhat Kuchencherekov)
Croácia: Beautiful Evening, Beautiful Day (Ivona Juka)
Equador: Behind the Mist (Sebastián Cordero)
Malta: Castillo (Abigail Mallia)
Venezuela: Children of Las Brisas (Marianela Maldonado)
Japão: Cloud (Kiyoshi Kurosawa)
Israel: Come Closer (Tom Nesher)
Áustria: The Devil's Bath (Severin Fiala e Veronika Franz)
Uruguai: The Door Is There (Facundo Ponce de León e Juan Ponce de León)
Lituânia: Drowning Dry (Laurynas Bareiša)
Marrocos: Everybody Loves Touda (Nabil Ayouch)
Eslovênia: Family Therapy (Sonja Prosenc)
Finlândia: Family Time (Tia Kouvo)
Egito: Flight 404 (Hani Khalifa)
Palestina: From Ground Zero (Various Directors)
Dinamarca: The Girl With the Needle (Magnus von Horn)
Paquistão: The Glassworker (Usman Riaz)
Portugal: Grand Tour (Miguel Gomes)
Quirguistão: Heaven is Beneath Mother's Feet (Ruslan Akun)
Tailândia: How to Make Millions Before Grandma Dies (Pat Boonnitipat)
Eslováquia: The Hungarian Dressmaker (Iveta Grófová)
Mongólia: If Only I Could Hibernate (Zoljargal Purevdash)
Chile: In Her Place (Maite Alberdi)
Irã: In the Arms of the Tree (Babak Lotfi Khajepasha)
Bélgica: Julie Keeps Quiet (Leonardo Van Dijl)
Argentina: Kill the Jockey (Luis Ortega)
Ucrânia: La Palisiada (Philip Sotnychenko)
Colômbia: La Suprema (Felipe Holguin)
Índia: Laapataa Ladies (Kiran Rao)
Suécia: The Last Journey (Filip Hammar e Fredrik Wikingsson)
Turquia: Life (Zeki Demirkubuz)
Camboja: Meeting with Pol Pot (Rithy Panh)
Costa Rica: Memories of a Burning Body (Antonella Sudasassi)
Holanda: Memory Lane (Jelle de Jonge)
Grécia: Murderess (Eva Nathena)
Jordânia: Minha Doce Terra (Sareen Hairabedian)
Quênia: Nawi (Vallentine Chelluget, Apuu Mourine, Kevin Schmutzler e Toby Schmutzler)
Taiwan: Velha Raposa (Hsiao Ya-chuan)
Zâmbia: Sobre Tornar-se uma Galinha-d’angola (Rungano Nyoni)
Bolívia: Própria Mão (Gory Patiño)
Vietnã: Flor de Pessegueiro, Pho e Piano (Phi Tiến Sơn)
Suíça: Reinas (Klaudia Reynicke)
Guatemala: Rita (Jayro Bustamante)
Sérvia: Cônsul Russo (Miroslav Lekić)
Reino Unido: Santosh (Sandhya Suri)
Espanha: Retorno de Saturno (Isaki Lacuesta e Pol Rodríguez)
Tunísia: Take My Breath (Nada Mezni Hafaiedh)
Hungria: Semmelweis (Lajos Koltai)
Nepal: Shambhala (Min Bahadur Bham)
China: O naufrágio do Lisbon Maru (Fang Li)
México: Sujo (Astrid Rondero e Fernanda Valadez)
Montenegro: Supermercado (Nemanja Bečanović)
Romênia: Três quilómetros para o fim do mundo (Emanuel Pârvu)
Islândia: Toque (Baltasar Kormákur)
Bulgária: Triunfo (Kristina Grozeva e Petar Valchanov)
Hong Kong: Twilight of the Warriors: Walled In (Soi Cheang)
Polônia: Under the Volcano (Damian Kocur)
Itália: Vermiglio (Maura Delpero)
Panamá: Wake Up Mom (Arianne Benedetti)
Albânia: Waterdrop (Robert Budina)
República Tcheca: Waves (Jiří Mádl)
Indonésia: Women from Rote Island (Jeremias Nyangoen)
Bangladesh: The Wrestler (Iqbal Hossain Chowdhury)
Peru: Yana-Wara (Óscar Catacora e Tito Catacora)
Armênia: Yasha e Leonid Brezhnev (Edgar Baghdasaryan)
Estônia: 8 vistas do lago Biwa (Marko Raat)
Coreia do Sul: 12.12: O dia (Kim Sung-su)
Os próximos passos do processo de eliminação para os filmes selecionados na premiação seguem um cronograma rigoroso e várias fases decisivas até a escolha dos finalistas e, por fim, o vencedor. Inicialmente, todos os filmes que representam seus países passam por uma primeira fase de votação conduzida por membros da Academia, ou de outros jurados dependendo da premiação, onde são analisados por categorias técnicas, artísticas e culturais.
Após essa fase, a lista inicial é reduzida para um grupo menor — chamado de shortlist — que inclui os filmes mais votados. Nessa etapa, os jurados continuam a avaliar critérios como impacto narrativo, direção, originalidade e relevância social dos filmes, além de aspectos técnicos, como cinematografia, edição e som.
Finalmente, na cerimônia, os indicados concorrem pelo título principal, e o filme vencedor é escolhido por meio de uma votação final, que leva em conta a maioria dos votos dos jurados. Para grandes prêmios, como o Oscar, essa votação é feita com todos os membros votantes da Academia, enquanto prêmios menores podem ser decididos por um júri especializado.
Veremos o vencedor de Melhor Filme Internacional quando o Oscar for ao ar em 02 de março ao vivo na Max e TNT.
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