Nicole Kidman se tornou viral no começo deste ano quando recebeu o prêmio AFI Life Achievement e usou seu discurso de aceitação para listar todos os diretores com quem trabalhou em sua carreira. Foi uma lista notável de talentos, de Stanley Kubrick a Jane Campion, Gus Van Sant, Yorgos Lanthimos, Sofia Coppola e mais. Mas Kidman disse recentemente à Vanity Fair que sua lista de desejos de diretores para trabalhar continua bem longa.
“Eu sempre disse que queria trabalhar com [Martin] Scorsese, se ele fizesse um filme com mulheres”, disse Kidman. “Eu adoraria trabalhar com Kathryn Bigelow. Eu adoraria trabalhar com Spike Jones. Eu adoraria trabalhar com PTA [Paul Thomas Anderson]. Eu sempre quis trabalhar com Michael Haneke. E há uma série de novos diretores promissores — há tantos, e estou sempre aberto à descoberta de novas pessoas.”
“E eu acho muito emocionante quando você diz, 'Aqui está alguém que é tão experiente e tem trabalhado e trabalhado, mas agora eles realmente atingiram seu ritmo'”, acrescentou Kidman. “Eu trabalhei com Karyn Kusama em 'Destroyer', e ela foi para 'Yellowjackets' e tantas coisas grandes agora. Ela estava em um ponto em que estava frustrada e não estava conseguindo fazer as coisas que queria e não estava tendo as oportunidades.”
Embora os filmes de Scorsese sejam geralmente dominados por personagens principais masculinos, ele dirigiu esforços liderados por mulheres no passado, como o drama de 1974 "Alice Não Mora Mais Aqui". Esse filme foi liderado por Ellen Burstyn, que foi indicada ao Oscar por sua atuação. O esforço de direção mais recente de Scorsese, "Assassino da Lua das Flores", teve um papel considerável para Lily Gladstone ao lado dos colegas de elenco masculino Leonardo DiCaprio e Robert De Niro. Gladstone ganhou um Globo de Ouro por sua atuação e foi indicada ao Oscar de melhor atriz.
Parece que Kidman pode estar procurando um elenco mais feminino quando se trata de trabalhar com Scorsese, que foi criticado no passado por suas personagens femininas. A controvérsia cercou o lançamento de “O Irlandês” devido ao papel de Anna Paquin ser quase nulo. Ela teve apenas uma linha de diálogo no filme de três horas e meia, mas foi uma escolha deliberada da parte de Scorsese.
“Eu insisti em voltar e colocar Peggy mais para ser uma observadora”, Scorsese disse à revista Sight & Sound na época. “Não uma observadora, mas ela faz parte do grupo, parte da história. Ela conhece Frank. Ela não precisa dizer uma palavra. Quando ela está olhando para ele e ele está sentado comendo seu cereal, ouvindo o relatório [sobre a morte de Joey Gallo] — 'Um atirador solitário entrou.' O olhar em seu rosto — é ele, obviamente.”
Scorsese continuou, “Anna Paquin, que está ótima no filme, ela só tem uma fala de diálogo. Mas aquela filha sabe, ela sabe de tudo, só com a aparência — e é com ela que [Frank] quer ficar, é com ela que ele quer amá-lo, mas ela se recusa a falar com ele depois de saber de seus crimes.”
Acesse o site da Vanity Fair para ler a última entrevista de Kidman na íntegra.
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