A Marvel disse que está "levando a sério" o uso indevido do logotipo da caveira do Justiceiro pela polícia, enquanto os protestos do Black Lives Matter continuam em todo o mundo após a morte de George Floyd, em 25 de maio, sob custódia da polícia de Minneapolis.
Quando perguntada pelo site Gizmodo sobre os oficiais que usam o logotipo, a Marvel disse que apoia um tuíte que ela mesma postou no dia 31 de maio. O tuíte dizia: “Nos opomos ao racismo. Defendemos a inclusão. Estamos com nossos funcionários negros, contadores de histórias, criadores e com toda a comunidade negra. Devemos nos unir e nos manifestar”. A empresa também citou a promessa da The Walt Disney Company de doar 2 milhões de dólares à NAACP (Associação Nacional para o Progresso de Pessoas de Cor), que faz parte de um compromisso de destinar 5 milhões "para apoiar organizações sem fins lucrativos que promovam a justiça social".
O Justiceiro, um renegado fuzileiro naval dos Estados Unidos que virou assassino, apareceu pela primeira vez em O Espetacular Homem-Aranha #129, de 1974, de Gerry Conway, Ross Andru e John Romita Sr. Houve inúmeras queixas sobre policiais e militares brandindo seu logotipo.
Um porta-voz da Marvel fez referência à 13ª edição d’O Justiceiro, de julho de 2019, como uma ilustração da posição da empresa em relação à polícia usar o logotipo. Nele, o Justiceiro conhece dois policiais que dizem admirar seus métodos. Ele rasga o decalque do crânio no carro deles e diz: "Nós não somos os mesmos. Vocês fizeram um juramento de defender a lei. Vocês ajudam as pessoas. Eu desisti de tudo isso há muito tempo. Vocês não fazem o que eu faço. Ninguém faz. Vocês precisam de um modelo? O nome dele é Capitão América e ele ficaria feliz em tê-los".
Fonte: CBR
Por: Pedro Vasconcelos
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