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Interestelar | Curiosidades sobre o filme

Há exatos 10 anos atrás, estreava no cinema Interestelar, um dos melhores, se não o melhor filme já feito. Separamos algumas curiosidades sobre o filme que talvez chame a sua atenção.



O filme contou com a consultoria do físico teórico Kip Thorne, que é um dos principais especialistas em buracos negros e relatividade. Thorne ajudou a garantir que muitos dos conceitos científicos fossem representados com precisão, incluindo a aparência visual de buracos negros, que foi tão realista que as imagens geradas ajudaram a ciência a entender melhor esses fenômenos.


Para o físico, algo trazido pelo diretor Christopher Nolan foi uma surpresa muito agradável: “Quando ele me disse que estava pensando em usar o tesseract (análogo a um cubo 4D), senti um grande impacto. O que ele criou nesse filme é mais complexo do que tudo já visto no cinema. É fascinante e lindo”.


O físico também contou como queria a ciência envolvida no projeto: “Nada poderia violar as leis da física. Em segundo, pedi que as especulações retratadas no filme não poderiam partir dos roteiristas, mas, sim, dos cientistas. No final, eu fiquei bem feliz com o resultado”.



O buraco negro no filme, chamado Gargantua, foi projetado para ser visualmente impressionante e cientificamente preciso. A equipe de efeitos visuais passou um ano trabalhando em simulações para criar a imagem do buraco negro, que resultou em uma representação sem precedentes na história do cinema. A forma como a luz se curva ao redor do buraco negro é baseada em cálculos reais.


“Christopher Nolan omitiu esse brilho porque o olho humano provavelmente não seria capaz de discernir as diferenças de brilho nos dois lados do buraco quando o brilho geral é tão extremo”, disse Kip Thorne, físico e consultor da Caltech no filme Interestelar.


(Diferença do buraco negro mostrado no filme e uma foto tirada não há muito tempo)


Um dos aspectos mais emocionantes do filme é a maneira como a relatividade do tempo é explorada. Quando os personagens visitam o planeta Miller, que está próximo a um buraco negro, o tempo passa de maneira diferente. Uma hora no planeta equivale a sete anos na Terra. Essa ideia é baseada na Teoria da Relatividade de Einstein, que afirma que o tempo é flexível e pode mudar, dobrar e distorcer, e que quanto maior a gravidade, mais lento o tempo passa.


A representação do buraco negro gerou interesse acadêmico e até mesmo publicações científicas, o que demonstra o impacto do filme além do entretenimento.



Christopher Nolan, diretor do filme, pagou para que plantassem cerca de 200 hectares de milho apenas para a gravação do filme, já que ele não queria a fazendo feita por computação gráfica. Após as filmagens todo o milho foi vendido.



Christopher Nolan estava em busca de algo extraordinário para a trilha sonora de Interestelar. Para isso, ele decidiu entrar em contato com o renomado compositor Hans Zimmer. Em vez de fornecer um roteiro detalhado, sinopse ou diretrizes extensas, ele apenas entregou a Zimmer um breve texto de uma página que esboçava os temas centrais da narrativa. Com isso em mãos, Zimmer mergulhou de cabeça no projeto, criando uma trilha sonora que não apenas complementava as imagens, mas que também se tornava uma extensão do próprio enredo. A música se transformou em um personagem à parte, capturando a profundidade das emoções humanas, a vastidão do espaço e a luta do protagonista.



Interestelar, dirigido por Christopher Nolan lançado em 2014, é um marco no cinema contemporâneo, celebrando agora seu décimo aniversário. O filme não apenas trouxe uma narrativa envolvente sobre a exploração espacial, mas também abordou temas profundos como amor, sacrifício e a sobrevivência da humanidade. O filme se destacou por sua ambição, tanto na narrativa quanto na técnica. A obra é frequentemente citada como uma das melhores do gênero, influenciando cineastas e inspirando novas discussões sobre as implicações da exploração espacial.


A cinematografia, a trilha sonora de Hans Zimmer e os efeitos visuais inovadores contribuíram para a sua recepção crítica. O uso de filmagens em IMAX e o design sonoro imersivo criaram uma experiência que se destaca nas telonas, fazendo com que o espectador se sentisse verdadeiramente parte da jornada intergaláctica.



Um dos aspectos mais impressionantes é a atenção ao realismo científico. Nolan trabalhou em colaboração com o físico teórico Kip Thorne, que é um dos principais especialistas em buracos negros e gravitação. Thorne ajudou a garantir que os conceitos científicos apresentados no filme fossem o mais precisos possível.


Desde seu lançamento, Interestelar recebeu aclamação tanto do público quanto da crítica. Embora tenha gerado opiniões mistas na época de seu lançamento, o filme foi reinterpretado positivamente ao longo dos anos, sendo reconhecido como uma obra-prima do cinema moderno. A complexidade da narrativa e a profundidade emocional fizeram com que muitos revissem suas percepções.




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