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Homem-Aranha: Longe de Casa | Crítica

Sem spoilers!

Enfim, Homem-Aranha: Longe de Casa (entretanto perto dos fãs) teve a sua estreia nesta feliz quinta-feira (04). Agradando o público e continuando a história de amor entre os Estúdios Marvel e a Sony, o longa ancorou nas salas dos cinemas trazendo um Peter Parker ainda com muitos dilemas e insegurança após os eventos de Vingadores: Ultimato. É justamente por se aproveitar desta fragilidade do protagonista que o vilão acaba tornando-se forte e conquistando o público de uma forma quase que unânime.

O enredo se passa em um mundo que tenta encontrar a normalidade após o "Blip", como ficou conhecido popularmente o infame estalar de dedos de Thanos que fez desaparecer metade da vida no universo. Enquanto a maioria das pessoas segue sua vida, Peter (Tom Holland), com aparente sucesso e apesar do processo de adaptação de seu desaparecimento por cinco anos, tenta juntar o que restou e superar a morte de Tony Stark (Robert Downey Jr.).

Entre as produções do MCU, talvez esta seja uma das que melhor se organiza com relação aos personagens semicaricatos, em situações que se adequam mais facilmente do que nos longas de Thor ou Doutor Estranho. Diante de atuações menos elaboradas e imediatistas, cada um ganha propriedade e vida pelo que têm de mais cartunesco. Utilizando um tipo de organização comandada por Nick Fury (Samuel L. Jackson) e Maria Hill (Cobie Smoulders), o filme faz o que Mystério faz. Quentin Beck, o extravagante e enigmático personagem vivido por Jake Gyllenhaal oferece uma dificuldade para vender facilidade, na luta contra monstros (Elementais) que são “derrotados” por sua persona super-heroística com uma bola de cristal na cabeça. O roteiro segue o mesmo lema. Vende um filme quebrado e pequeno, para, a partir do plot twist, começar a colocar as peças no lugar novamente, tornando-se grandioso.

As fórmulas do MCU funcionam porque, em parte, existe um certo "acordo" de confiança com os fãs, e nesses termos Homem-Aranha: Longe de Casa faz seu serviço com pouquíssimas falhas, explorando até o limite do possível sucesso de aceitação e oferecendo de sobremesa boas amarrações com filmes antigos e futuros. É o tipo de trama pela qual o Homem-Aranha dos Estúdios Marvel ficou caracterizado. Enquanto os Vingadores estão preocupados com ameaças à galáxia e ao universo, Peter Parker sofre angustiado para que a declaração de amor para MJ (Zendaya) sobreviva. Mas as antigas palavras de um Tio Ben, ditas há muito tempo em outro universo, ainda ecoam fortemente. Corra ao cinema mais próximo e grude na tela para este pós-final da incrível Saga do Infinito!




Por Moezio Vasconcellos


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