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Belle | Crítica (Sem Spoilers)

Para aqueles que não conhecem, Belle a animação, conta a histó ria de Suzu (Kaho Nakamura) uma adolescente comum de 17 anos, que mora em uma aldeia das montanhas com seu pai e frequenta o ensino médio. No entanto, tudo muda quando ela conhece um mundo virtual chamado "U", com mais de 5 bilhões de usuários, lá ela é conhecida como Belle, um grande ícone musical. E sim! essa animação é um lindo musical!!



Logo no começo, podemos ver os traços de uma animação que me lembra aos clássicos como A Viagem de Shihiru do estúdio Ghibli. Nesse primeiro mundo (o real) conhecemos Suzu, uma garota tímida, introvertida que perdeu todo seu brilhos após a morte da mãe, e não apenas essa energia, mais também algo que as conectava, a musica!


Suzu

Em mais um dia de colégio a nossa protagonista, desabafa com sua melhor amiga e conta sobre suas frustrações, assim como releva sua admiração por uma colega do colégio. Ao ir embora Suzu conhece um aplicativo chamado "U" o qual te promete uma nova vida em um novo mundo, onde você pode ser o que quiser. O aplicativo ao ser iniciado deixa claro duas coisas, que "U" significa o jogo e "AS" a versão que você quiser de si mesmo. Em "AS" diferente no mundo real, você pode recomeçar várias vezes.



E é nesse novo mundo que nasce Belle, um lindo avatar que é o retrato de todas as frustrações de sua dona. Ao chegar nesse novo mundo ela se enche de coragem para soltar sua voz, e é ai que todo o encanto do filme começa. Inicialmente ela nota pequenas reclamações de suas canções, principalmente por sua maneira de expressar todas tristezas em forma de música, mas quando já tinha tido seu personagem como mais um em meio desse jogo, ela começa a ganhar notoriedade e centenas de curiosos passar a se perguntar quem é Belle? Quem é a dona daquela espetacular voz e de letras tão lamentosas.



No entanto no mesmo mundo em que existe toda a beleza e encanto de Belle, existe também uma fera grotesca, de aparência assustadora, marcado por cicatrizes, temido e muito reservado em seu castelo, coberto de rosas e ajudantes que o auxilia. Familiar, não?! Isso mesmo A Bela e a Fera tem uma grande influência nesse roteiro, e sinceramente, sou muito suspeita a falar o quanto amei ver isso em tela, já que é meu conto favorito da Disney.



E aí esta a primeira volta que o anime dá, quando você acredita que tudo já ficou claro, com contos e musicas, inspirados em princesas, temos o primeiro plot. Porque a animação nos mostra que, o que pode-se viver atrás das telas de um jogo, pode ser muito pior do que aparência. Nos apresentando o mais belo e terrível das pessoas, de como a arrogância, pode ser também um pedido de ajuda.



Mamoru Hosoda (Digimon Adventure:, Mirai) nos apresenta um anime doce, encantador e atual, brincando com a ideia dos real e virtual, nos mostrando uma grande crítica dos que se esconde atrás de salas de jogos, de como esses ambientes pode representar refúgio, para todos os tipos de pessoas, que esconde suas reais necessidades, vestindo máscaras para se encaixar socialmente.



Devo dizer que fiquei encantada por toda a ambientação dentro e fora do "U", fora vemos paisagens naturais perfeitas, como lago, céu e até a paisagem em volta da casa. E dentro do jogo é simplesmente incrível, encantador e impressionante, já na abertura nos encantamos com todo show de luzes e cores.



E por fim, não poderia terminar essa crítica sem falar da incrível Kaho Nakamura que da voz a nossa protagonista, uma voz doce e encantadora, que consegue passar perfeitamente os sentimentos da personagem, te fazendo passar por todas as emoções sentidas por Suzu, e é impossível você não sair da sala do cinema com uma sensação boa e de leveza. Na minha opinião já é uma das melhores animações desse ano.





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